O que é Blockchain?

O que é Blockchain – um guia abrangente para esta tecnologia

 

O Blockchain ganhou reconhecimento como sendo a tecnologia de manutenção de registros por trás da primeira criptomoeda do mundo, o Bitcoin. No entanto, as pessoas têm dificuldade em descobrir exatamente o que é, porque muitas vezes é referido como um livro-razão público distribuído e descentralizado, o que na verdade não explica muito. O bom é que o blockchain é muito mais fácil de compreender do que as pessoas imaginam.

Em poucas palavras, o blockchain literalmente se refere a uma cadeia de blocos, mas não da maneira tradicional. Refere-se a informações digitais, ou seja, o bloco sendo armazenado em um banco de dados público, conhecido como cadeia. Isso significa que o blockchain é feito de blocos que são compostos por informações digitais. Existem três partes dessas informações, que são:

  1. Em primeiro lugar, os blocos armazenam detalhes sobre uma transação, como hora, data e valor em dólares.
  2. Os blocos também armazenam informações sobre quem está conduzindo as transações. O nome real não é registrado, já que emprega uma assinatura digital exclusiva, não muito diferente de um nome de usuário, para manter um registro de sua compra.
  3. Os blocos também armazenam informações que os ajudam a se distinguir de outros blocos. Assim como as pessoas têm nomes, esses blocos têm um código único chamado ‘hash’, que pode ser usado para diferenciá-los uns dos outros. Mesmo que os detalhes de duas transações sejam iguais, é possível distinguir os blocos por meio de seus códigos exclusivos.

 

A vantagem do blockchain é que cada bloco pode armazenar até 1 MB de dados. Dependendo do tamanho das transações que estejam sendo realizadas, é possível usar um bloco para armazenar milhares de transações.

Como funciona?

Quando novos dados são armazenados por um bloco, essas informações são adicionadas ao blockchain. Como o nome indica, o blockchain comporta vários blocos agrupados. Porém, quatro coisas precisam acontecer antes que um bloco possa se tornar parte do blockchain. Quais são elas? Vamos conferir quais são:

  1. Uma transação tem que acontecer. Se não houver transação, nenhuma informação é adicionada, o que significa que nenhum bloco é formado.
  2. A transação precisa ser verificada. Quando se trata de registros públicos de informações, sempre há alguém responsável por verificar quaisquer novas entradas de dados, como no caso da Wikipedia ou da Comissão de Valores Mobiliários. No caso do blockchain, isso é responsabilidade de uma rede de computadores. Essas redes são compostas por milhares de computadores espalhados por todo o mundo. Esses computadores confirmam os detalhes da transação, incluindo os participantes, a hora e o valor em dólares.
  3. A transação deve ser armazenada em um bloco. Quando sua transação é verificada, ela recebe o sinal verde. Assim, o valor em dólares, a sua assinatura digital e a da outra parte ficam todos armazenados em um bloco. Ele vai se juntar a outras centenas ou milhares de transações que já fazem parte do bloco.
  4. O bloco deve receber um hash. Depois que todas as transações de um bloco são verificadas, ele recebe um código de identificação exclusivo conhecido como hash. O hash do bloco adicionado mais recentemente também é fornecido e adicionado ao blockchain. Depois de receber o hash, o bloco pode finalmente fazer parte do blockchain.

Ao se tornar parte do blockchain, o bloco poderá então ser disponibilizado publicamente para qualquer pessoa que quiser visualizá-lo.

É privado?

O conteúdo do blockchain pode ser visualizado por qualquer pessoa e os usuários têm a opção de conectar seus computadores à rede do blockchain. Desta forma, uma cópia do blockchain é recebida pelo seu computador e é automaticamente atualizada quando um novo bloco é adicionado. Cada computador que faz parte da rede blockchain tem sua própria cópia do blockchain. Isso significa que existem milhares de cópias do mesmo blockchain.

Cada cópia do blockchain é completamente idêntica e, como a mesma informação é espalhada por uma rede de computadores, fica imensamente difícil para qualquer pessoa pensar em manipular a informação. No caso do blockchain, não há um único conjunto de eventos que possa ser facilmente manipulado. Por exemplo, se um hacker tiver a intenção de manipular as informações, ele terá que manipular todas as cópias do blockchain que fazem parte da rede.

Ele é seguro?

As questões de confiança e segurança são tratadas pela tecnologia blockchain de várias maneiras. Em primeiro lugar, quaisquer novos blocos adicionados ao blockchain são armazenados cronológica e linearmente. Isso significa que eles serão adicionados ao ‘final’ do blockchain. Depois que o bloco tiver sido adicionado ao blockchain, fica imensamente difícil voltar e fazer alterações em seu conteúdo. Isso se deve ao fato de que cada bloco tem seu próprio hash, junto com o hash do bloco anterior.

Uma função matemática cria esses códigos hash transformando as informações digitais em uma sequência de letras e números. Se qualquer informação do bloco for editada, o código hash também será alterado. Portanto, se um hacker tiver a intenção de alterar as informações de um único bloco, ele precisará alterar todos os blocos posteriores a ele no blockchain. Todos os hashes teriam que ser recalculados, o que consumiria uma quantidade enorme e quase improvável de capacidade do computador. Em suma, depois que um bloco se torna parte de um blockchain, pode ser difícil editá-lo e impossível eliminá-lo.

O Blockchain conseguiu obter aclamação mundial devido à sua transparência, imutabilidade e descentralização, ou seja, não é propriedade de uma única entidade. Portanto, não é uma surpresa ver que essa tecnologia foi adotada por várias indústrias. Apesar de o maior impacto ter ocorrido no setor financeiro, este não é o único, já que outras indústrias também o utilizam para armazenar seus dados da melhor maneira possível.

Torne-se um GO4REX Trader!

Com mais de 650.000 inscrições.